Gabriel Garcia Marquéz.
Não podia deixar de escrever sobre quem é uma inspiração.
Disse-nos hoje um até breve. Deixou-nos tantas partilhas, tantas palavras que dá gosto perdermo-nos no tempo a lê-las e saboreá-las. Partilhou connosco sonhos, ideias, ideais, pensamentos, sentimentos, sensações.
Muita coisa poderia dizer, mas surge-me apenas este pequeno texto de sua autoria:
"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre."
“Toda a gente deseja vive rem cima da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma como se escala a escarpa.”
Obrigado Gabriel Garcia Marquéz.