
O MELHOR DO ANO
PORTO CAMPEÃO, PARA MIM FOI DAS MELHORES COISAS DO ANO...:)
O PIOR DO ANO
TRAGÉDIA DO ANO - TERRAMOTO E TSUNAMI NO JAPÃO
FACTO DO ANO - CRISE DO EURO E DA EUROPA
A PALHAÇADA DO ANO - JOSÉ SOCRATES E OS SEUS DELIRIOS
O "VIRUS" DO ANO - A POLITICA EM PORTUGAL
O "FALHANÇO" DO ANO - BARACK OBAMA E OS SEUS EUA QUE SE AFUNDAM CADA VEZ MAIS
O IDIOTA DO ANO - HUGO CHAVEZ COM OS SEUS DELIRIOS DE CONSPIRAÇÕES
A PREOCUPAÇÃO DO ANO - TROIKA
O PIOR JORNAL DO ANO - CORREIO DA MANHÃ, O JORNAL ONDE TODAS AS DESGRAÇAS ACONTECEM
O PIOR PROGRAMA DO ANO - CASA DOS SEGREDOS 2, EXEMPLO DA DEGRADAÇÃO CULTURAL DOS PORTUGUESES
A DECEPÇÃO DO ANO - O JORNALISMO EM PORTUGAL, QUANDO SE EXIGIA SER-SE CONSTRUTIVO, APENAS SE FOI CARRASCO E... DE OLHOS VENDADOS
O VAZIO DO ANO - JUSTIÇA EM PORTUGAL, O ETERNO ESVAZIAMENTO DE UM DOS SECTORES MAIS IMPORTANTES PARA UMA SOCIEDADE EQUILIBRADA
E DEIXO PARA ULTIMO, A MAIOR DAS REFLEXÕES, SOBRE O PIOR DO ANO:
O ERRO DO ANO, QUE TEIMAMOS EM MANTER, FECHANDO OS OLHOS...
A CADA 3 MESES, 30.000 CRIANÇAS MORREM DE FOME NO CORNO DE ÁFRICA.
"MENTIRA SAGRADA" LUIS MIGUEL ROCHA
Foi, sem duvida, o livro do Ano, quer pelo conteudo e pelo sucesso que teve, mas destaco o facto de, definitivamente, ter sido o livro que levou um autor português conhecido no estrangeiro, a ganhar destaque no nosso país. Infelizmente a cultura em Portugal, como outros sectores da sociedade, continuam a ser espécies de clubes privados, onde apenas alguns associados podem ser admitidos, e tem de estar sempre a favor das correntes. Luis Miguel Rocha não faz parte desse clube, e durante anos foi sempre excluido do panorama literário português. Ainda bem que se apostou nele e agora pode mostrar-se aos portugueses com a sua boa obra. Parabéns Luis.
"DIVINA SABEDORIA DOS MESTRES" BRIAN WEISS
Este livro não foi editado este ano, mas foi este ano que o li. Foi um livro que me marcou, referenciado por um grande amigo, foi de facto um Livro do Ano para mim.
FILME DO ANO
"ARVORE DA VIDA" DE TERRENCE MALICK.
Marinha Grande, 20 de Dezembro de 2011
Querido Pai Natal,
Lembro-me dos distantes anos em que te escrevia, iludido com a tua existência, com a maravilhosa magia de pensar que na noite de Natal, viria um Homem de vermelho, num trenó puxado por renas, e depositaria na humilde árvore, alguns brinquedos e chocolates. Recordo as bombocas maravilhosas que sempre apareciam no canto das poucas prendas que recebia… poucas mas muito valiosas, porque afinal eram oferecidas com carinho. Mas cedo descobri que não existias. Mas não fiquei triste, porque soube que foste substituído pelos meus pais, que carinhosamente, sempre me ofereceram presentes cheios de amor, mesmo que não fossem valiosos monetariamente, mas o valor sentimental era intransponível. Bem-haja por te teres reformado nesse tempo, porque assim tive a oportunidade de descobrir o papel do Natal, a festa da família, a importância de estarmos com quem gostamos, de partilharmos sentimentos, sorrisos, abraços, e onde afinal os presentes são apenas meras circunstancias da nossa velha necessidade de provarmos algo a nós e a quem nos rodeia… ah, e para alimentarmos uma máquina devoradora de consumismo, propriedade, etc…
Mas decidi voltar a escrever-te. Perguntarás porquê, agora que sei que és apenas uma invenção do início do século XX?
Pois, porque estamos numa situação demasiado embaraçosa, no que diz respeito aos valores praticados nesta altura do ano, e nesta altura do século.
Passo a explicar, Pai Natal, ou quem quer que tu sejas:
Perante tudo isto, este ano tenho um pedido, mas estruturado em 3 pedidos. Espero, estejas onde estiveres, possas acudir a este meu desejo de Natal.
Espero que não tenha pedido muito, mas é sincero e honesto… para terminar, no caminho, anda devagar, não bebas e lembra-te, NÃO ESTÁS SOZINHO NESTE MUNDO, LOGO NÃO PENSES APENAS EM TI!!!
BOAS FESTAS PARA TODOS.
Sinceramente,
Carlos Almeida
Volto às palavras.
Regresso às frases que sempre adorei desenhar.
Retorno às construções que preenchia aquelas folhas em branco, as pessoas que ganhavam vida no perfume dos meus sonhos, as casas que se elevavam como castelos, as cidades que nasciam como pequenos bébés que conhecem a luz do dia, e aos momentos em que me dividia entre a pequena lágrima e a gargalhada rasgada.
Volto às horas a fio olhando a história fechada, como uma porta onde me esqueci da chave e preciso de entrar, de penetrar de novo, para que possa continuar, mas tudo está absolutamente fechado, nem mesmo as janelas estão abertas.
Regresso ao tempo que passa com a velocidade de um comboio, o qual não tem travão automático, nem mesmo um freio que possa abrandar e assim conseguir pensar melhor.
Retorno à origem de mim, o intimo que deseja explodir, em simples palavras, dando-lhes o terreno para cimentarem as suas sementes, e onde rego com a tinta de canetas que se esvaziam como o copo que tenho à minha frente, sede que se abate sobre o meu nervosismo de descobrir o melhor percurso da história. Quem dera haver GPS para escrever, fácil seria saber que bastava colocar o fim e logo o principio surgia. Quem dera que pudesse saber fabricar a forma perfeita, para que todos entendessem o conto, se deliciassem com todas as frases e conteúdo, e depois calmamente pudessem sonhar... isso, estou de volta ao sonho de tentar fazer sonhar, nem que por momentos, segundos, ou mesmo fração de segundo que seja, a mais simples alma de uma pessoa... apenas fazendo o que gosto... escrevendo.
porque tenho de ser eu?
porque é que não pensei antes?
porque é que não fui a tempo?
porque é que me deixei entusiasmar?
porque é que aconteceu a mim?
porque é que... acabou assim?