podes pensar, podes falar, mas tudo o que escrevas tem o poder de ficar.
23 de Fevereiro de 2011

     

 

40.

 

pode ser apenas um numero

 

uma fração

 

apenas resultado de uma equação

 

porta que da rua se vê

 

ou distancia que se percorre

 

sei lá o que pode ser

 

mas sei que chegaram

 

aqui

 

onde estou

 

onde me encontro

 

e para trás já ficaram os mesmos

 

passados

 

imagens

 

fotos

 

recordações

 

4 décadas

 

estão aqui

 

e é bom saber

 

mais velho não

 

mais sábio sim

 

é esse o lema...

 

e continua a ser...

 

venham mais 40.

 

Obrigado a todos os que assistiram

 

Aos que fizeram parte deles

 

Não interessa de que maneira

 

Mas a todos, Obrigado, porque senão eles não tinham acontecido...

 

 

 

 

Agora dêem-me a vossa mão

 

Porque?

 

Porque vamos continuar.

 

 

 

publicado por opoderdapalavra às 00:00
07 de Fevereiro de 2011

 

 

150 livros vendidos

1500 euros para a ACREDITAR.

 

 

OBRIGADO A TODOS OS QUE ACREDITARAM.

publicado por opoderdapalavra às 22:02
03 de Fevereiro de 2011

 

A NÃO PERDER. COMPREM JÁ EM http://bookdemocracy.vendder.com/os-estranhos-casos-de-socrates

 

VÃO VER QUE VALE A PENA. EU TENHO UM CONTO NESTE LIVRO.

 

Autores: Carlos Conceição, Rui Sequeira, Carlos Almeida, Ana Grichetchkine, Luís M. Rocha, Hilton J. Kutscka, Paulo Marques, Gilberto Pinto, Alexandre Raposa


publicado por opoderdapalavra às 23:04
01 de Fevereiro de 2011

 

Estamos a assistir a uma intempérie de revoluções vindas do mundo islâmico. Tunísia, Egipto, a Síria está a começar de ferver, a Líbia já teve de fazer concessões para evitar e Marrocos idem.

Em todos os casos observamos que o fundamento passa pela saturação do povo para com os regimes políticos existentes. Fartos de misérias, corrupções activas e passivas, impostos quase surreais, ostentações de riquezas por parte dos governantes em detrimento da escassez latente no resto da população... e eu pergunto: não vos faz lembrar nada?

Claro, nós, Portugal.

A diferença, e talvez esteja ai o receio do mundo ocidental quanto a estas convulsões, é a presença e a possível ascensão do radicalismo islâmico neste países, que lembro, apesar de tudo, ainda são dos mais moderados... tirando alguns anos da Líbia e claro, a Síria, onde o radicalismo já perdura.

Mas de resto, o denominador é comum. O povo está cansado, exausto de um poder absoluto no sentido dos interesses próprios e desprovido de valores sensatos quanto à verdadeira governação do pais.

Talvez, e é frequente em épocas de crise, possamos estar perante o inicio de uma epidemia de revoluções que poderão mudar a face geopolítica de várias áreas estratégicas do mundo como o conhecemos. O Médio Oriente sempre foi e o será eternamente, um eixo de perturbações constantes. A própria luta Israelo-árabe é um barril de pólvora que poderá ter novos contornos, conforme os desfechos destas mudanças no mundo árabe. E todo esse final irá condicionar o ocidente.

Estamos num tabuleiro de difíceis e imprevisíveis jogadas. Todos os dados poderão radicalizar as alterações no xadrez do mundo actual. Serão tempos de grandes movimentações, e poderão ser tempos de oportunidades únicas para mudar, revolucionar culturas, hábitos, reorganizar valores, recuperar tradições, ressuscitar o Homem como individuo, como ser integrante e habitante de um planeta onde ele não é nada sem o todo e o todo não é nada sem ele.

Acreditar que mudar é possível, é nestes dias, conseguir acreditar que se pode redesenhar o futuro. As gerações que virão são, na minha opinião e se nada for feito, as gerações do vazio. Estamos a construir um buraco negro, um fosso abismal de pessoas sem pensamentos, sem a filosofia construtiva, sem fundamentos humanos e racionais. A geração de ouro é hoje a semente da geração de palha. Retrocedemos em vez de evoluirmos. O progresso digital não tem sido acompanhado pelo mesma evolução da mente humana.

Por isso estas movimentações são importantes dados no jogo, porque demonstram que poderão haver esperanças para conseguir mudar a orientação do mundo.

Eu sempre achei todas as revoluções a favor da liberdade das culturas, dos povos oprimidos e abandonados, deveras importantes, por isso sou a favor dos que lutam, contra os que cruzam os braços... mas não quero revoluções que criem novos estigmas, pois o importante é criar novos horizontes, novas esperanças...

Portugal precisa de uma revolução. Portugal precisa de mudar....a começar pelas ideologias de todos os políticos que temos neste momento, da esquerda à direita... todos, porque eles todos tem a mesma ideologia, o seu próprio interesse... ou já assistiram algum a dar o que tem em proveito dos que não tem?...

Vamos mantendo contacto...pois o Mundo não escolhe fins, apenas desenha princípios... temos é de estar atentos e conseguiremos vê-los.

publicado por opoderdapalavra às 21:02
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