Falamos no silencio, essa palavra que nunca se escreve
Somos o diálogo dos que ficam a contar as histórias
Aqueles que sentados, esperam que a porta se abra
E venha a noticia, essa afamada tristeza que se chora
Mas é sempre no fim de uma lágrima que se encontra
Encontra-se o sorriso que lava a escuridão
Essa explosão de memória que nos traz de novo a sensação
Sensorialmente falando que o silencio pode ser dorido
Mas é apenas o fruto que comemos quando alguém
Na simplicidade do momento, apenas parou no tempo.
Até breve, caro António, algures onde nos encontrarmos,
Serás aquele que me fará rir de novo.
Obrigado a ti.