podes pensar, podes falar, mas tudo o que escrevas tem o poder de ficar.
30 de Outubro de 2008

 

 

All of these lines across my face

Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you

I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
Yeah you do and I was made for you

You see the smile that's on my mouth
Is hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what I've been through like you do
And I was made for you...

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you

 

BRANDIE CARLILE  "THE STORY"

publicado por opoderdapalavra às 21:47
28 de Outubro de 2008

 Hoje falamos muito de “crash” económico. Mas eu gostava de falar de um mais preocupante: o “ crash” cultural, de mentalidades.

O homem sofreu ao longo dos séculos várias transformações culturais, provenientes de um a enorme sede de progresso e evolução. Foram várias as etapas em que provocou enormes transformações na fisionomia social e mesmo material. Nas sociedades de hoje encontram-se muitas dos traços dessas mudanças. A industria, com a revolução industrial inglesa; a religião, com o predominante crescimento de religiões quer monotaistas quer politaistas; a escrita, com o desenvolvimento e a universalidade de várias línguas; os hábitos, aqui a expansão ultramarina teve um peso fundamental, pois acabou por criar costumes e raízes em povos que estão separados entre si quase meio globo;  as raças, outra vez a expansão ultramarina que acabou por determinar uma mistura abrupta das raças e logo uma mistura de costumes, filosofias; e a para terminar, a mais recente de todas, a globalização, o tornar o mundo num só.

Mas estas alterações tiveram feridas, bem abertas e que o homem nunca quis ter e pretensão de as fechar ou mesmo sarar. E elas foram aumentando e aumentando até chegarmos ao ponto onde estamos. E falo de:

  • A industria foi criando um movimento de ambição desmesurado e desordenado, levando a um parque industrial extremamente vasto, aliás, demasiado mesmo, destruindo quer o sector primário, a agricultura, sim, pois se no inicio os agricultores tiveram acesso a meios que industrialmente eram importantes, agora a industria cria o que era criado pela agricultura, exemplo, as produções de fruta que são neste momento feitas e grandes estufas, apenas com a preocupação de produzir imenso e não com qualidade. Depois, e talvez a ferida mais grave da industria, a poluição. Vivemos uma época de destruição. O homem não consegue parar, está dominado pelo dito progresso, que não á mais do que uma desculpa para poder se auto-destruir. A industria polui milhares de hectares de céu, sim , do azul do céu, destruindo uma protecção fundamental para o planeta, a tão famosa camada de ozono. E depois destrói também os pulmões, sim, que a terra se calhar até tem verde a mais...
  • A religião tem sido apenas uma forma de o homem criar fissuras enormes em termos sociais. Fala-se muito de descriminação em termos de raças, mas para mim a maior das descriminações é religiosa. Senão vejamos, os extremistas religiosos apregoam um tal fundamento de salvação humana se seguir aquela ou outra corrente religiosa, e ao mesmo tempo ataca outras formas de pensar religiosos. Existe sempre a famosa frase “ Se pecares vais para o inferno”, porquê alguém alguma vez morreu e voltou para poder afirmar isto? Mas também temos a descriminação do sexo, se é homem tem direitos superiores a ser mulher. Temos desníveis substanciais que se tem acentuado ao longo dos séculos. E isto sem falar nas diversas guerras que se fizeram em nome de um tal Deus. Mas também não deixo de referir as igrejas emergente, IURD, etc., que aproveitam-se da fragilidade humana para criar riquezas absolutamente extraordinárias, logo os valores propriamente ditos religiosos, nenhuma crença, igreja, ou corrente os pratica, pois todas são dotadas de grandes interesses.
  • Falo agora talvez das maiores doenças deste século: a política. Sim, para mim a política é o maior vírus que surgiu no século XX. Na antiga Grécia a democracia era vista como uma forma de respeito pelo próximo, pelas suas idéias, ideologias, filosofias. Mas foi tudo inventado no chamado ócio humano. Com o correu dos tempos, o homem foi vendo na democracia um instrumento quase perfeito e “ legal” de servir em primeiro os seus próprios interesses e depois os interesses da família, depois dos amigos, depois de alguns pedidos extra e no fim dos eleitores desconhecidos que o elegeram. Assim é a democracia de hoje. A política de hoje não a verdadeira, pois o político tem de ser o que abraça as suas idéias de forma coerente, séria e sem promiscuidades de interesses. Tem de ser alguém que, independentemente de sondagens, tenha a coragem de traçar um rumo e nunca se desviar dele, mesmo que isso lhe custe a derrota. Mas será que é este o político de hoje?
  • A cultura. O que é hoje o mais importante na vida das pessoas em geral? A vida das outras pessoas em geral! Qual é o sentimento mais importante nas sociedades hoje em dia? O egoísmo, senão ainda alguém nos tira o que conquistamos. Dar? Isso é de desconfiar, pois ninguém dá nada a ninguém. O que se lê hoje em dia? As revistas que expõem falsos sonhos de Cinderela, e livros vazios, apenas com um amontoado de palavras que desmontam a vida intima de alguém. As pessoas fazem reflexões profundas sobre si mesmas? Não, mas afinal em que é poça é que vives?
  • Os valores. A ambição desmedida é uma característica presente no homem de hoje. Querer mais do que tem é quase uma obrigação social. Não ficar atrás de ninguém é um dever humano. Vejamos os bancos, os seguros, que afinal se pensava serem quase auto-indistrutiveis e quando se desmonta o puzzle vê-se que afinal eles gastaram mais do que tinham. O homem quer poder e precisa dele para viver, se alimentar, para conseguir demonstrar que está vivo. Mas o homem esquece-se que o maior dos poderes é conseguir controlar-se a si próprio e conseguir crescer na vida como um ser inteligente e sábio, onde o tempo se torna um amigo e não o maior dos inimigos quase. O homem sempre foi pensando que tinha de dominar, afinal tem sido sempre dominado: pela sua própria ganância. Este é o valor dos dias de hoje: o ter para poder dominar.

 

É esta a crise mais grave que vivemos. A nossa sociedade está muito doente. E não falo de um ponto de vista profético, falo de uma visão realista. Cura? Bem, como disse atrás, temos de parar para refletirmos, pensar nos erros que cometemos, curar as feridas e depois evoluirmos sem medo para sermos sempre melhores como seres humanos, na base da igualdade, do equilíbrio. Utópico? Porquê? Penso que utópico é pensar que esta via que temos vindo a viver é a mais lógica, isso sim é utópico.

Vamos esperar para ver, afinal a crise econômica está a abafar a crise de mentalidades.

publicado por opoderdapalavra às 23:46
26 de Outubro de 2008

Dizem que tenho as mãos diferentes.

Dizem que tenho o olhar diferente.

Dizem que tenho o corpo diferente.

Dizem que sou diferente.

Mas o que é isso de ser diferente?

Será por não termos a beleza que todos ambicionam ter?

Será por sermos portadores de algo que os outros não tem?

Será que ter os olhos de lado é ser diferente?

Será que não ter cabelo ou mesmo a cabeça ainda maior que o normal é ser diferente?

Será que babar a roupa toda é ser diferente?

Será que não conseguir brincar como todas as crianças conseguem é ser diferente?

Será que não conseguir ter pensamentos e falar como todos os outros é ser diferente?

Será que ver o mundo de uma forma diferente é ser diferente?

Será que vejo mesmo o mundo diferente ou apenas o vejo bonito, lindo, afinal de forma diferente de como vêem todos os outros?

Gostava de poder ter um brinquedo igual aos outros e não esta cadeira de rodas.

Gostava de poder ir à escola como todos os meninos e não ir para a fisioterapia para poder conseguir mexer um músculo.

Gostava de ter um arranhão simples como todos os meninos simples e não ter um vírus que me matou o cérebro.

Gostava de poder comer normalmente como uma criança normal e não através de uma seringa qualquer, sem sentir os sabores dos alimentos.

Sei que o mundo é um conjunto de cores, movimentos lindos de coisas, pessoas que parecem ser felizes e para quem sorrio sempre.

Elas olham-me como uma espécie estranha. Pareço ser um qualquer animal de zoológico, diferente dos ditos humanos.

Elas olham-me com piedade, como se fosse a maior das aberrações, um objecto mal conseguido.

Mas eu apenas sou um ser humano. Não sou diferente, apenas tenho outras características como todas as pessoas tem.

Não sou estranho, apenas tenho um rumo diferente como todos tem.

Não sou uma aberração, apenas tenho um destino diferente como todos tem.

Tenho olhos, uma boca, um corpo.

Nasci por onde todos nascem e fui feito como todos foram feitos.

Não sou o patinho feio, sou bonito à minha maneira.

Será que as árvores são todas iguais?

Será que as plantas são todas iguais?

Será que os outros animais são todos iguais?

Será que a cor dos oceanos é toda igual?

Será que os dias são todos iguais?

Então porque temos de ser todos iguais?

Então porque não posso ser assim, mas amado, sentir esse carinho à minha maneira?...

publicado por opoderdapalavra às 23:40
16 de Outubro de 2008

 

Ode à loucura 

à dor e à morte. 

Ode a aqueles que buscam 

que procuram pelo nada 

que encontram em nada 

apenas o vazio. 
Ode a aqueles que lutam 
aqueles que desbravam 
aqueles que invocam 
em vão, os nomes, as crenças. 
Ode a aqueles que se odeiam 
que se separam pelas ideias 
pelos passados sem história. 
Ode a aqueles que se perdem 
e que nunca se encontram 
aqueles que procuram no outro 
a resposta para o fim, 
ou mesmo para o príncipio do mesmo fim. 
Ode à guerra com armas, e sem elas. 
Ode à morte como o terminus 
ou o inicio do principio de tudo. 

 

publicado por opoderdapalavra às 22:12
15 de Outubro de 2008

a noite.

Do cimo de um prédio avisto o rio, que dorme no silencio das suas águas. Escuto o barulho dos carros, que desenfreados golpeiam as ruas, arrastando uma corrente de luzes nas sua cauda. Parecem estrelas cadentes desorganizadas, caindo de esquina em esquina. Meia dúzia de pessoas palmilham as ruas, caminhando apressadamente, fugindo de algo, talvez. As casas parecem acolher os corpos fustigados pelo dia, abraçando-os no seu leito e deitando-os no seu ventre. Deixo-me cair sobre a cidade. Escuro, apenas brilhando a lua que se encosta à imensidão do meu corpo, chego. Vejo alguém caído num banco de jardim, tombado pelo álcool, vitima de mágoas profundas. Vejo lágrimas que chocam com sorrisos. Vejo gritos que calam pensamentos. Vejo quem morre e quem nasce. Vejo quem apenas espera mais uma noite que alguém chegue e lhe dê a mão. Mas vejo uma pequena criança sentada no beiral de uma janela, nos fundos da cidade. Canta ao vento, dançando uma das mãos no espaço vazio do ar. Tem um vestido rosa, que brilha no negrume da minha capa. Tem uns cabelos claros, oiro que dança na melodia do sopro. Chego por perto. Deixo-me estar, escutando-a.

- O que cantas?

Assustada, pois uma voz que surge do nada, sem olhos, nem braços para lhe tocar.

- Não temas.

- Quem me fala?

- Sou eu, a noite. Sou eu, quem te faz companhia sempre que o sol se vai e a lua se ergue no céu.

- A noite? Mas como? Como posso estar a falar com a noite, se todos os dias da minha vida são noites?

As suas palavras romperam-me como faca afiada trespassa a carne mais profunda. Que bela menina que canta, mas que sonha no escuro. Não conseguia ver seus olhos. Fechados. Bloqueados.

- Mas diz-me note, que fazes por aqui?

- Venho escutar-te a cantar. Tens uma bela voz. Como te chamas?

- Sou Vera. Bela no nome, na pele, na cor dos cabelos, mas feia no olhar. Não posso olhar o horizonte, o mar, o vento, as arvores.

- Mas podes vê-los com os teus dedos.

Ela sorriu. Que belo riso, sereno, suavemente adocicado pelo brilho dos lábios.

- Sabes noite, nós os dois temos algo em comum.

- Então, diz-me.

- Ambos somos solitários, na forma como vimos o mundo, ambos somos felizes, na forma como sentimos a vida.

Aquelas palavras arrebataram-me no coração. Senti uma estranha sensação de arrebatamento. Senti que ela devia sentir-me.

- Queres vir comigo?

- Onde noite?

- Vou levar-te a um sitio em que vais poder ver o mundo e sentir a vida de forma diferente daquela que tens agora.

Ela voltou a soltar aquele sorriso e aceitou. Mas pedi-lhe que enquanto a levava, ela teria de continuar a cantar. E assim foi. Ela voou no escuro do meu corpo. Cantava emocionada. Levei-a junto de uma montanha que se ergue nos arredores da cidade. Lá existe uma enorme arvore, esbelta pelas suas folhas, jubilada pela sua grandeza.

Pousei a pequena. Ela chegou-se junto do tronco e tocou-o. Os seus dedos percorreram todos os locais que vestem a árvore. O seu tacto acordou-a.

- Quem está ai?

- Sou eu minha amiga.

- Noite?

- Sim, trouxe comigo uma amiga.

- Hum, a que me toca? É ela a tua amiga?

- Sim.

Vera assustou-se com a voz da árvore. Afastou-se um pouco, mas logo foi sossegada pela arvore.

- Não fujas. Não temas. Chega-te até mim. Se a noite te trouxe até aqui, é porque precisas de aconchego. Descansa no meu tronco. Eu vou-te dar umas folhas para te aqueceres. Noite sopra a tua brisa quente e deita umas estrelas sobre os meus galhos, para podermos ficar com luz.

- Luz? – perguntou Vera. – Mas eu não consigo ver, por isso não precisas de te incomodar com a luz.

Sorrimos agora nós.

- Porque riem? O que foi que eu disse de engraçado?

- Todos vem a luz das estrelas, minha amiga. Mesmo aqueles que todos os dias e todas as noites vivem no escuro podem ver a luz das estrelas, porque é a luz dos sonhos.

E assim foi, deixei cair umas estrelas sobres os ramos da árvore. Elas brilhavam tanto que conseguiram afastar-me daquele lugar, trazendo o dia consigo. Vera sentou-se, com uma pequena lágrima escorrere-lhe pela face, sorrindo com a luz que entrava no seu coração, que melhor visão se pode ter do mundo e que melhor forma se pode sentir a vida, senão no sonho?

Adormeceu na sua cama. O lençol tapou-lhe o corpo. A vida abraçou-lhe a alma. Eu fui descansar.

 

publicado por opoderdapalavra às 23:50
05 de Outubro de 2008

 Inicio hoje uma série de textos sobre o mundo actual. É uma reflexão própria, inspirada numa filosofia própria, sem partidos ou ideologias forasteiras. Tudo o que for aqui escrito é apenas uma forma, perspectiva de pensamento, nada mais.

E hoje começo pela cultura dos povos. É aqui que talvez reside uma das principais crise mundiais. É um assunto deveras complexo para ser desprezado. Vivemos numa era de globalização, mas onde o respeito pelas diferenças não é nada global, antes pelo contrário. Estamos numa era em que se agudizam os opostos, os radicalismos estão a emergir nas sociedades, nas filosofias, nas próprias ideologias. O principio de tudo é o humanismo, quer queiramos ou não, este é a principal via de respeito. O aprendermos a frase fantástica de Confúcio “ Todos somos iguais pelas natureza, mas diferentes pela educação.” Mas temos de respeitar este principio de igualdade e diferença. Não podemos pensar que somos diferentes pela pele, pela cor dos olhos, pelo tamanho do corpo ou mesmo pela inteligência da mente. Ai, todos somos iguais, porque todos temos um corpo, uma mente, uma cor. Ninguém tem mais do que isto. Então logo à partida somos iguais pela natureza. Mas somos diferentes pela educação. A educação cívica e moral, a educação religiosa, a educação da língua, dos costumes, da cultura. Esta é a nossa diferença, mas aqui entra o primado do humanismo puro, o respeito pelo próximo, sempre respeitando as fronteiras de cada um. Mas o que assistimos nos dias de hoje é precisamente o contrario. A chamada globalização corrompe todo este sentido e difama as bases de uma sociedade de respeito. Em primeiro lugar, temos as guerras velhas: as religiosas. Temos o eterno ódio entre os mulçumanos e os judeus, entre os mulçumanos e os cristãos, entre os hindus e os mulçumanos, entre os mulçumanos e os mulçumanos, entre os protestantes e os católicos, entre os budistas e os hindus, entre os ortodoxos e os cristãos... enfim, uma lista que parece nunca terminar, e isto já é velho na história da humanidade... e no entanto, as guerras surgem pela diferença da educação, não pela igualdade da natureza. Pela história desenhou-se um caminho onde o Homem necessitou sempre de uma imagem perfeita para explicar a sua própria imperfeição. O Homem nunca conseguiu viver com a perfeição do que o rodeia. Por isso inventou o que chamamos de Deus. Então, pela prepotência e ambição do próprio homem, e pelo desrespeito do próximo, pensou que o seu Deus seria sempre o verdadeiro, o único, e não o Deus do outro, que tinha uma religião diferente. Estranho é quando vemos que as principais religiões monoteístas adoram, simplesmente... o mesmo Deus. E no entanto guerreiam entre si esse mesmo ser, que apesar de ser apenas uma imagem, é razão de lutas, guerras. E o mais estranho é que em todas elas existe um mandamento que diz precisamente a mesma coisa: Respeitai o próximo como te respeitas a ti mesmo. Então, pergunto, se muitos destes que lutam pela religião, não respeitam o outro será que se respeitam a si mesmos?

Depois temos os conflitos pelos interesses, os conflitos pela educação. Temos paises que se acham superiores a outros, temos paises que pelo poder econômico, pelas riquezas ( petróleo, gás, etc.), pensam ser superiores. Mas não o são. É tudo apenas uma ilusão. Nenhum pais é superior a outro. O que faz alguém ser superior a outro é o reconhecer da tal igualdade natural. Não é pensarmos porque tenho mais dinheiro que o outro faz de mim alguém mais poderoso. Porque esse poder é apenas a ilusão da mente, pois rápido se torna apenas o pó do corpo. Vejam o que está a acontecer a diversos paises que se auto intitularam como paises mais ricos. E até o eram, mas não souberam tirar a mais profunda das riquezas dessa mesma riqueza, o respeito pela igualdade. Não, preferiram ser arrogantes ao ponto de quererem mais e mais, com vista a serem uma espécie de donos do mundo. Quando ninguém consegue-o ser, ninguém.

O mundo é belo pelas diferenças, é isso que o faz magnífico e único. Nada mais. Se tivermos a noção de que a globalização é uma forma de sermos todos parte de um todo, diferentes, mas iguais, ela tem razão de existência, pois ai é que reside a sua essência. Mas como em todo o corpo, existe a doença, também aqui ela existe, mas também no todo existem formas de sararmo-nos da doença. E o principal antídoto é o respeito pelo próximo. Eu sei que educar milhões é pensarmos no impossível, mas pensem um pouco, pensarmos que conseguimos chegar até aqui, a este momento em que milhões de anos passaram, e o homem conseguiu tudo o que tem, e quando há milhões de anos se pensaria que seria impossível, por exemplo, o homem voar, então será assim tão impossível educar a humanidade? Penso que não, apenas falta é a vontade...o que aliás sempre falta no momento de decidir, a vontade de fazer bem, não o bem, mas bem, porque fazer bem é fazer correcto. Fazer o bem por vezes não quer dizer que se faça as coisas bem, pois como vos disse, nas religiões pensa-se que o bem é o mal dos outros.

E por agora vos disse.

publicado por opoderdapalavra às 18:38
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