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Tu que olhas o caminho,
Tu que olhas a travessia que te levará ao lado do desconhecido
Tu que olhas a passagem para um destino
Eu digo-te, Vai
Vai e não temas quem te impede, pois quem impede teme o seu proprio destino
Vai e não vejas onde caminhas, pois caminharás sempre por terras firmes, basta acreditares
Vai e não vejas quem te segue, pois quem te segue ama-te.
Vai, meu bom Homem e descobre, encontra o que o outro lado te reserva, lá serás feliz.
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Naquele dia encontrei um pássaro
Voava levemente por entre as ondas do nublado
Era melodia no bater de asas, musica no planar
Olhava-o com inveja na retina do meu coração
Sentia a vontade de libertar deste chão
Piso que me atrofia, me padece de vida.
Perguntei-lhe onde ia:
“Vou morrer”, resposta sem viver
E bico enjeitado, continuou soletrado
“ Vou morrer onde o sol se deita, onde o dia acaba”
E foi na brisa do entardecer, morrer onde desejava.
Suas palavras eu pintei no quadro da minha alma.
Por momentos fiquei na impavidez do pensamento.
Mas sentia o impulso daquele voar, vontade de partir.
Quero morrer. Quero deixar de ser.
Quero que as pessoas me esqueçam,
que os olhos me apaguem, que as bocas se fechem ao meu nome
Quero ser livre das gentes, quero sentir as asas dos anjos.
Quero morrer na tarde, dormindo já a noite no lençol das estrelas
Quero esquecer as cores, os cheiros, e a musica dos dias.
Quero morrer como o pássaro que voa e se deixa ir no horizonte.
Quero que a montanha me esconda no fio do seu cume,
e que me abraçe quando eu tiver frio, pois estarei morto para uns
e vivo para aqueles que me amam na verdade desta terra.
Quero deixar de ser, de sentir, de ter, de ver e ser visto.
Deixem-me morrer, falecer no entardecer da vossa lembrança.
Agora bato minhas asas e voo até onde o sol se deita e o dia acaba.
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Olhos de menino faminto de vida
Olhos que vem para além da prórpia vida
Olhos que anseiam pela chegada dessa Mãe, essa vida que se espera pela manhã
Olhos que são os teus, os meus, os dele.
São olhos aqueles que marcam as fronteiras entre o acreditar e o desesperar no vazio
São os olhos do coração.
Tu que olhas o caminho,
Tu que olhas a travessia que te levará ao lado do desconhecido
Tu que olhas a passagem para um destino
Eu digo-te, Vai
Vai e não temas quem te impede, pois quem impede teme o seu proprio destino
Vai e não vejas onde caminhas, pois caminharás sempre por terras firmes, basta acreditares
Vai e não vejas quem te segue, pois quem te segue ama-te.
Vai, meu bom Homem e descobre, encontra o que o outro lado te reserva, lá serás feliz.
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Naquele dia encontrei um pássaro
Voava levemente por entre as ondas do nublado
Era melodia no bater de asas, musica no planar
Olhava-o com inveja na retina do meu coração
Sentia a vontade de libertar deste chão
Piso que me atrofia, me padece de vida.
Perguntei-lhe onde ia:
“Vou morrer”, resposta sem viver
E bico enjeitado, continuou soletrado
“ Vou morrer onde o sol se deita, onde o dia acaba”
E foi na brisa do entardecer, morrer onde desejava.
Suas palavras eu pintei no quadro da minha alma.
Por momentos fiquei na impavidez do pensamento.
Mas sentia o impulso daquele voar, vontade de partir.
Quero morrer. Quero deixar de ser.
Quero que as pessoas me esqueçam,
que os olhos me apaguem, que as bocas se fechem ao meu nome
Quero ser livre das gentes, quero sentir as asas dos anjos.
Quero morrer na tarde, dormindo já a noite no lençol das estrelas
Quero esquecer as cores, os cheiros, e a musica dos dias.
Quero morrer como o pássaro que voa e se deixa ir no horizonte.
Quero que a montanha me esconda no fio do seu cume,
e que me abraçe quando eu tiver frio, pois estarei morto para uns
e vivo para aqueles que me amam na verdade desta terra.
Quero deixar de ser, de sentir, de ter, de ver e ser visto.
Deixem-me morrer, falecer no entardecer da vossa lembrança.
Agora bato minhas asas e voo até onde o sol se deita e o dia acaba.
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Olhos de menino faminto de vida
Olhos que vem para além da prórpia vida
Olhos que anseiam pela chegada dessa Mãe, essa vida que se espera pela manhã
Olhos que são os teus, os meus, os dele.
São olhos aqueles que marcam as fronteiras entre o acreditar e o desesperar no vazio
São os olhos do coração.